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NOV
20
20 NOV 2021
HOMENAGEM
REPRESENTATIVIDADE NEGRA NAS ESCOLAS
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Maria Aparecida da Silva, professora de história e diretora escolar no Centro de Educação Professora Zuleica Caldeira Reis.(Maria Silva)
Desde 2003, o Dia da Consciência Negra passou a ser incluído no calendário escolar de algumas cidades. A data é uma homenagem à resistência dos africanos e visa refletir sobre as desigualdades causadas pelo racismo estrutural.
Apesar deste dia, o racismo ainda se faz presente nas escolas sendo sustentado, muitas vezes, pela falta de representatividade negra no corpo de funcionários e nos materiais didáticos, ou mesmo pela maneira como estão inseridos neste ambiente.
Maria Aparecida, Cida como é chamada com carinho, se faz presente na luta para trazer à sala de aula como professora de história e na educação infantil como diretora, modelos de falas, pessoas e ações de pessoas negras importantes para nossa sociedade.
Ser um exemplo negro no ambiente escolar vai além de aprender sobre as suas raízes e cultura, é algo que está relacionado a aspectos pessoais, de autoconfiança e de segurança, fazendo com que os alunos reconheçam através de Cida que não existe lugar para o negro ou branco, etc., mas, sim, o lugar de onde ele quiser estar, por isso, a representatividade negra se faz necessário na “construção de identificação positiva existencial”.
Além da ocupação de diferentes cargos nas instituições de ensino, Cida é exemplo por destacar a importância de incluir a cultura afro-brasileira e personagens relevantes no processo de construção da nação brasileira nos materiais didáticos, de maneira multidisciplinar.
Somado à contratação de pessoas negras em cargos de gerenciamento, coordenação e no corpo docente, a professora e diretora Maria Aparecida da Silva, reforça que as escolas precisam capacitar esses profissionais, através do letramento racial.
O racismo institucional deve ser pauta nas reuniões e encontros da equipe educacional. O papel da escola é desconstruir estereótipos, conscientizar as crianças sobre as consequências do racismo, e trabalhar a cultura afro-brasileira de maneira plural, em todas as áreas do conhecimento, algo que hoje não acontece.
“Não importa a cor do cabelo, o estilo das roupas, muito menos a cor da pele. Nada disso define caráter”, disse Maria Aparecida.
Fonte: Secretaria Municipal deCultura
Local: Carmo da Cachoeira - MG
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