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Eva Aparecida Gustavo, professora, assessora de educação na Secretaria Municipal de Educação de Carmo da Cachoeira — MG, Coordenadora Diocesana da Pastoral Afro — brasileira, integrante da Comissão PAB — Leste 2 da CNBB e ativista social. (Eva Aparecida Gustavo Gustavo)
Desde o século XIX, vários movimentos surgiram em defesa da igualdade de direitos civis, contra a escravidão e contra o racismo. No século XX, os movimentos ramificaram-se, desenvolvendo pautas de lutas sociais distintas conforme as necessidades da população negra local.
Eva Gustavo, além de ser uma excelente educadora, é uma personalidade de referência para a luta do movimento negro em Carmo da Cachoeira e região. Ela ficou conhecida através de sua atuação em defesa dos direitos humanos, da população negra e das mulheres.
Com tanto engajamento na luta, veio também muitas conquistas, motivo de orgulho para os cachoeirenses. Apesar de não haver um sistema de segregação em nosso país, o racismo mantém uma segregação social de modo velado, o que resulta na exclusão da população negra. Por isso, a atuação de movimentos como a Pastoral Afro — brasileira é importante não só para nossa pequena cidade, mas para validar sua relevância em todo o mundo.
É preciso pluralizar todas as vozes, através da ocupação desses lugares por mulheres negras. A representatividade é, portanto, assumir o lugar de fala nos espaços de poder. Quanto mais pessoas, com suas especificidades, ocupam espaços de poder, mais plurais serão as narrativas e mais justas as decisões.
Sendo assim, Eva com toda sua trajetória reforça a importância do lugar de fala, fazendo acreditar que partindo das suas experiências e do diálogo intercultural poderão ser implementadas, atendendo ao recorte de gênero e raça.
“Podemos ser negros ou branco, de religiões e crenças diferentes. Todos merecem respeito e oportunidades. Todo mundo tem sua beleza e importância nesse mundo. Somos todos iguais por dentro, e filhos de Deus”, disse Eva.